quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sempre que me dou ao luxo destes banhos prolongados, mal termino, cai sobre mim um sono em que juro que entre mim e um bébé a dormir, a coisa dá-se por igual.
Se calhar convém dizer que adormeci a ouvir o Sr.Ministro das Finanças a dirigir-se aos deputados. Gosto muito do senhor, devo dizer desde já. Tem as respostinhas todas ali à maneira, sim senhor, mas, a sério, precisa de um abanão, até porque assim não consegue acordar os deputados todos que estão concentradíssimos no Facebook ou a tratar de assuntos lá de casa.

Estou cansada, congratulando o Dr. Pestana por ser o responsável deste meu estado de incapacidade temporária cerebral. Acho mesmo que hoje em 3 horas pensei mais do que durante a semana toda.
Continuando a época feliz, a agenda está ali a piscar com um sinal vermelho, tal é a quantidade de coisinhas e mais coisinhas que estão à espera de um um acto performativo (estou a sair-me bem, hein?) de uma realeza tão distinta como eu, mas acho que hoje a vou deixar piscar até ficar sem bateria.
Cansada, mas com o meu coração aos pouquinhos feliz. Pronto, é isto.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

E não é que esta coisa do "hoje é o primeiro dia do resto da tua vida" calhou certinho, hã, hã?
Às vezes acerto tão bem que até dói. Raios.


Será que dá assim para o dia hoje ter 48 horas? Vá lááá, dava-me um jeitaço daqueles.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Há coisas sobre as quais tenho dificuldade em falar, talvez por serem tão difíceis de perceber ou até de acreditar. E então aí, geralmente, remeto-me ao silêncio.
Mas hoje andei pensativa sobre isto. Volta e meia, lá me vinha à cabeça o acidente de que tudo fala agora. Considerações à parte, o porquê de só se falar de uma das vítimas, quando existe mais uma em estado grave, tendo outra falecido, nem isso me incomoda agora.
Não existe morte mais estúpida, mais injustificada, mais evitável do que as provocadas pelos acidentes de viação. E não existe, de facto, sentimento de impotência e revolta maior quando, de repente, percebemos que a pessoa que estava connosco há uns minutos, deixou de estar. Há pessoas que são verdadeiras assassinas com um carro nas mãos, têm uma verdadeira arma nas mãos, ali à sua disposição, com o poder unilateral de mudar a vida de uns quantos.
Além da irresponsabilidade em tudo isto - conduzir sem cinto principalmente àquela velocidade é duma irresponsabilidade inqualificável e abominável - mais do que a estupidez de tudo isto, há uma coisa que me faz pensar muito: uma coisa é quando existe uma situação de doença, quando existe um quadro clínico definido em que nos permite saber com antecedência que há uma situação de perigo, outra coisa são situações como esta, que ninguém espera, que todos pensamos que só acontecem aos outros, que a mim não até "porque eu nunca tive nenhum acidente, não é?". Quando de repente, a outra pessoa deixa de existir para podermos dizer tudo aquilo que não dissemos. Quando, de repente, a outra pessoa deixa de existir para podermos dizer que, afinal, tínhamos tanto ainda para conversar, tanto para viver e que tudo poderia ter sido diferente.
E, aposto que, neste caso, se ele pudesse efectivamente dizer alguma coisa, teria como um dos últimos pedidos que chamassem a Rita, deixaria o orgulho todo de lado e diria tudo o que, por estupidez, não quis dizer durante muito tempo.

Desconfio que

Quando tiver tempo para entregar o meu corpinho nas mãos de uma massagista ela me vai dizer isto: "Menina, nada a fazer, as suas costas estão em estado muito crítico, é melhor permanecer num spa durante 2 semanas". Oh, assim de repente, não vejo nada contra minha senhora.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Perguntinha

Enquanto lia aqui umas linhas sobre o contrato de empreitada, veio-me à cabeça (assim do nada) uma imagem de umas belas espetadas de lulas e gambas.
Isto é sinal de que estou muito doente, não é?

Há meses que não toco em café. Hoje desconfio que vou mudar a máquina do café de sítio.
Vai ficar mesmo à beirinha da pilha de livros que tenho à frente. Parece-me bem, assim escuso de me levantar tantas vezes.
Custa muito, é verdade. Mas eu continuo a achar que o esforço é sempre recompensado e encontro sempre em mim (lá bem no fundinho) uma forcinha que me dá toda a energia que preciso.
(não, não é promoção à delta, é mesmo porque cá em casa existe a Delta Q - quando eu prefiro mil vezes Nespresso e o George a perguntar-me pelo "What else").
Sonho, pacientemente, pelo dia em que chegará assim, com um cartaz destes à porta de minha casa.
Sim, eu sei, as mulheres às vezes são muito estúpidas. Então eu, eu tenho um selo na testa.

Será que dá para ficar assim o dia todo? Não, pois não? Bem me parecia.

domingo, 26 de junho de 2011

Comentáriozinho snob de última hora

Há pessoas que são tão pirosas que deviam ser proibidas de ter facebook. A sério que sim. Daquelas que gostam de exibir as fotografias todas, desde os álbuns das 1500 viagens que fizeram (ou não, mas é sempre giro dizer que sim, dá sempre ar de pessoa culta e viajada), às fotografias das comunhões todas a que já foram e o jantar de pijama super sexy com a mostra da louça gira lá de casa. Por favor, pá.
Esta é para ti.
Vivam os decotes e as mini-saias, viva a pernoca à mostra, viva a pele bronzeada.
Viva os 2 litros de água que o meu corpinho agradece todos os dias.
E viva a Alessandra que é uma góstosona de primeira.
E viva para mim também que vou dar uso às sapatilhas, ao calção e ao óculo de sol para ver se eu e ela ficamos parecidas. Ahhhhhh ahhhhh, é isso , é isso (sim, sim, estou a ser modestinha que só comigo).

Eu sabia que isto não podia passar em branco


Meninas, este senhor está solteirão outra vez!! Ah pois é.
Não sei lá o que se passou, e aliás, confesso a minha solidariedade porque estas coisas nunca são fáceis.
Mas a mim parece-me que o Nespresso passou a ter piada outra vez.
É que entrar na loja ou ver o anúncio, aquela resposta mental ao "What else" tinha deixado de fazer sentido. Eu desconfio até que metade das mulheres compravam café só por causa do George e que, logo que se soube da Italiana no meio, a coisa deixou de ter piada. Porque responder ao "What else" com outra no meio, não dá para ir muito longe.
Sendo assim, corram a agarrar o homem, mas vá, não se atropelem, uma de cada vez.

sábado, 25 de junho de 2011


Minhas senhoras, larguem tudo e corram já a comprar isto porque é uma maravilha!! (e não, não é assim tão carote como a Lierac é de supor que seja).
Hoje sinto-me como já não me sentia há algum tempo: triste.
E, quando eu estou triste, assim mais em baixo, costumo, sozinha, fazer coisas para me animar, como visitar a Luciana, a manicure, pedicure (e tudo o resto) mais brasileira que algum dia já vi e que trata de mim como uma princesa.
Assim de repente, poderia ir fazer outras coisas, como enfiar-me numa loja de tecidos e dar asas à imaginação.
Poderia ir à minha costureira e perguntar se ela tem tempo para mim ou se já despachou as 7 peças por acabar.
Poderei passar para o lado da futilidade, numa altura em que me posso congratular de poder ignorar os argumentos "troikistas" e ir fazer uma série de compras, enfiar-me num shopping e fingir que só eu é que ando lá dentro (coisa difícil em dias como estes).
Poderia ir para uma esplanada, sacar de uns óculos de sol, ficar entretida com uma Vogue e a apreciar tudo que mexe e tudo o que passa (coisa que eu gosto bastante de fazer), começar a imaginar o que eu mudava naquela pessoa, imaginar o que será que está a pensar ou irá fazer.
Poderia enfiar os pés na maravilhosa água para os lados do Alentejo, ficar a beber um sumo natural, ouvir música boa, cantar sozinha, fazer palhaçada e adoptar o estilo "dolce fare niente" por uns dias como a menina da imagem. Fazer bons jantares e jantar no meio das planicies alentejanas com o cheirinho a verão. Passar o resto da noite a ouvir música cubana enquanto rapto alguém para a minha beira para fofoquices. Ver um bom filme com o luar por trás e a vontade de mergulhar na água. Ir beber um copo com grande descontracção. Descobrir e redescobrir os interiores do Alentejo e gozar o silêncio e a tranquilidade que aquilo me dá.
Poderia fazer tanta coisa para me animar que até fico irritada só de as descrever.

Pronto, esperemos que isto me passe depressinha.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Expliquem-me, por favor, que eu sou como as pessoas normais e que também engordo.
E que é uma estupidez coisas como as que se me estão a passar agora na minha cabecinha, como os petiscos do Fialho. Para isso era preciso estar em terras alentejanas, minha menina. E não estás.
Estúpida.
É tudo o que tenho a dizer. Obrigada.

Oi?


"Nunca percebi muito bem a dificuldade que algumas pessoas têm em entender que certos orifícios têm uma função específica e não se tratam propriamente de depósitos ou "gavetas corporais" para irmos guardando os objectos que entendermos, mesmo que os estimemos muito e por essa razão façamos questão que nos acompanhem para todo o lado. Há outro tipo de formas de o fazer: nunca ouviram falar no chamado saco de plástico? Carteira? Mochila? Mala? Porquê no ânus meus amigos?

E são múltiplos os casos de inserção de todo o tipo de objectos estranhos em partes do corpo. Coisas que fazem sentido ser utilizadas, consumidas ou veneradas no exterior mas que alojadas no recto ou no cólon não se percebe muito bem para que servem, ou o que ali estão a fazer.

Cenouras, pepinos (cuidado com a e-coli), garrafas de Fanta e Coca-cola de 33 cl e de licor beirão (fantasias com El português?), latas de todo o tipo de refrigerantes, frascos, tubos do aspirador (limpeza intestinal?), comandos da televisão, do vídeo e do ar condicionado (para refrescar?), cabos de martelos e outro tipo de ferramentas, e houve até o caso de uma senhora da zona de Anadia que entrou nos HUC com o futuro cunhado acoplado à traseira, ambos enrolados num lençol. Acho que não é preciso dizer que o casamento não se realizou.

Mas o pior está para vir. E mesmo acreditando que muitas pessoas sentem, por uma questão de fé, ter a Nossa Senhora dentro delas, já me custa mais entender qual a relação entre isso e o facto de num Hospital em Coimbra ter dado entrada um senhor com uma estatueta da Nossa Senhora de Fátima enfiada no ânus, com a desculpa de que andava nu em casa e tropeçou. Pelo menos teve o discernimento de não usar como desculpa o catolicismo praticante para a realização de tamanha façanha. É que até na religião convém estabelecer alguns limites. E não entendo como é que por enfiar uma Nossa Senhora de Fátima no rabo, mesmo tratando-se de promessa, a vida desta pessoa pudesse melhorar de alguma forma.

Conclusão: parem por favor de usar o rabinho como armazém para todo o tipo de coisas, não tem piada nenhuma para quem tem de as retirar do interior e os contribuintes/Estado não têm obrigação de comparticipar este tipo de bizarrias.

PS: aos mais pudicos que vierem mostrar-se muito indignados com estas linhas fiquem cientes que a minha indignação é tão grande ou maior do que a vossa, pelo que me solidarizo com as vossas palavras."



Raisparta pá. Só ouço falar em saldos prá li, promoções pracolá.
E eu tenho de levar com contratos, vejo-me impossibilitada de sair desta cadeira para aventuras desse gabarito. Sim, porque eu já sei , já sei, que por muito que diga que estou só de olho numas coisinhas da Bimba & Lola, acabo por pôr o olho em quase tudo o resto. Eu sou assim.
A sério, não entendo porque não posso ser feliz assim só um bocadinho.
Esta parece-me bem para começar um dia como hoje.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lição nº1

Deixemo-nos de tretas. Deixemo-nos de códigos.
Afinal, o que é que uma mulher quer num homem?
Fora algumas excepções, o que uma mulher quer mesmo é que ele a faça sentir-se especial, que a faça sentir-se a tal, a menina dos olhos dele. Isto muito poucos conseguem, é um trabalhinho que exige capacidade de fintar a mente feminina.
Essa coisa do "a ver se dá", do "modo não-exclusividade" é capaz de ser um bocado chato quando chega ali ao ponto de a fazer sentir mais uma no pacote de hipóteses, quando a faz sentir vulgar aos olhos dele. Aí é capaz de ser feio.
Já não me lembro de comprar um vestido (estou a falar muito a sério). E este, este é tããããooo fofinho que até dói. Fico assim com o coração apertadinho só de olhar para ele.

Do Facebook

Não percebo, o número de amigos da maior parte das pessoas que conheço aumenta (exponencialmente) de dia para dia. O meu dá vontade de, às vezes, diminuir alguns. Ora vai a eito, ora fica a listinha lá à espera para futura inspecção (claro que alguns solicito amizade, óóóbvio, mas esses interessam-me por outras razões).
De qualquer das formas, o facebook pode tornar-se uma coisa perigosa. Pode ser um aliado a "como criar macaquinhos na cabeça".
Coisa feia.
Estou chocada: amanhã vão estar 29 graus e no sábado 33. Não sei como fazer.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quem diz que não há vantagens em ser mulher, diz uma grande mentira, grande mentira.

E pronto, a banheira durante meia hora é minha. Com sorte, adormeço lá dentro (só vão faltar mesmo as pétalas de rosa e o champagne).
When my heart say enough: se calhar estou errada, se calhar estou a ser precipitada, se calhar já não sei bem o que penso, já não sei bem avaliar as coisas.
Mas a verdade é que não quero um amor pela metade, nunca quis. Hoje mais do que nunca, não quero. Nunca gostei de metades. E é isso que eu sinto, sinto-me uma metade, sozinha, sem parte.
E quando assim é, não vale a pena insistir. E no amor não se insiste.


terça-feira, 21 de junho de 2011


Confirmado: 39 dias para fazer isto.
Ora bem, já passa da meia-noite. Portanto, estamos no verão.
Entramos oficialmente nessa época maravilhosa, por todas as razões.
No entanto, só terei motivos para celebrar no dia 14 de Julho. Pois é, pois é.
Ainda não totalmente ou, pelo menos, com o sabor de que tudo está feito como quero, mas com a certeza de que fica mesmo tudo feito (complicado, né? mas é mesmo assim).
Portanto, dia 14 à noite, vai ser a ramboiada total e, como fofinha que sou, quero uma destas. Ou uma parecida, mas parece-me bem.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quase 2 horas perdidas, 2ª volta (pois, mais do que esperado).
E eu pergunto-me, não poderia isto tudo ser evitado, não fosse o PSD teimoso ? Se era mais do que óbvio que Fernando Nobre não reunia consenso para 2ª figura política do Estado (uma figura muito mais importante do que se pensa num sistema semi-presidencial como o nosso, embora muitas vezes ignorada), para quê teimar em indicar como presidente da Assembleia da República uma pessoa que não tem o mínimo perfil, experiência política e até, arriscar-me-ia, dignidade para isso?
Recomendava-lhe a leitura de alguns compêndios de ciência política...


Em expectativa - na AR, com todas as antenas.

Há dias em que acordo e o primeiro pensamento é: "talvez seja melhor parar de sonhar, parar de insistir". Há dias assim. Há dias em que acho que tudo o que faço é sonhar, é iludir-me.
Porque nem tudo é assim tão banal, tão desconsiderado, quando há um coração no meio.
E aí é preciso ter a coragem de tomar uma atitude.

sexta-feira, 17 de junho de 2011



Este senhor, sempre tão certo...

Precisa-se

Muito café e um beijo assim para o fofinho.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011


Diz-se que hoje há eclipse para contemplar.
(E que eu sou como as meninas pequeninas, cheias de sonhos, que ainda acreditam nas histórias bonitas).

Escândalo da dupla tributação no estacionamento

Hoje reparei naquilo que há muito não dava valor.
Então se eu já sou tributada pela Câmara com as maquinetas do parquímetro, ainda lá está o homenzinho a acenar para ajudar a estacionar, com direito a moedinha? Não percebo, agora também actuam em áreas onde já me cobram imposto? Não devia ser proibido?
Então é assim, eu já aqui disse que o meu médico é um fofinho, não já? Pois é, volto a dizê-lo.
Rapta-me à entrada da clínica e depois liga à assistente a dizer "olhe, eu encontrei a Ana à entrada e puxei-a comigo para o meu gabinete, ela já cá está comigo". Pois é - eu a pensar cá para mim - "ah ah, rói-te de inveja, sabes que isto não é para todas!"
(E tem daqueles carrinhos com as asas levantadas, oh oh)
São quase 3 da manhã.

(Tenho-me perguntado que bichinho me anda a morder, ando a dormir muito pouco e levanto-me a horas estranhíssimas para quem adora os lençois. A força de vontade às vezes surpreende-me)

Caro Dr. Moutinho, eu sei, eu sei, por mais gato que seja e eu tenha muita dificuldade em concentrar-me no que me está a dizer, peço-lhe que não me faça perder tempo, não se arme em espertinho, não me arranje problemas, seja sensato, eu tenho mais que fazer.
Eu já tenho o seu número de telemóvel, já ficou provado que o atende nas situações mais improváveis, já sei onde dá as consultas, ser-lhe-ei fiel.
Portanto, vamos lá acabar com esta história, sim?

terça-feira, 14 de junho de 2011


Se calhar, falo demais. E, se calhar, não significa mesmo nada.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Presseurop - Já passou um ano, sem Governo


A 13 de junho de 2010, os belgas foram às urnas e deram uma dupla maioria ao país: no Norte, aos nacionalistas flamengos; no Sul, aos socialistas. Desde então, e apesar das muitas tentativas, a Bélgica continua sem governo. E a imprensa belga celebra, sem alegria, este primeiro aniversário.


Para o editorialista do Le Soir, a Bélgica sobrevive, mas “está apenas… um pouco menos belga:

Num ano, com efeito, os francófonos acabaram por partilhar, pelo menos, uma convicção com o norte do país: somos duas populações que vivem sob o mesmo teto mas que têm muito pouco em comum. Verdadeiro, falso? É uma questão que já não se põe, pratica-se. Mesmo que isto nem sempre seja o preâmbulo de uma separação: continua a ser uma ameaça e não um desejo ou um projeto.

A Bélgica já não vive como um casal, mas sim como uma coabitação. Num ano, os francófonos acabaram por decretar aquilo que os flamengos maioritariamente lhes diziam há meses: devemos administrar as coisas de maneira diferente, porque as nossas situações, os nossos desejos, as nossas políticas são diferentes. […]

Ainda para mais, o arrastamento das negociações ancorou no nosso quotidiano a certeza de que, no fundo, podemos viver felizes, cada um no seu lado. Os governos regionais asseguram e tomam as decisões que fazem funcionar o dia a dia. E eis que, de repente, os valões sentem-se muito valões, quase capazes, tal como os flamengos, de viverem sozinhos. É ilusório, evidentemente, porque muitos problemas que são da competência do governo federal não são ou deixaram de ser tratados. […]

O mais estranho, nesta situação, é que enquanto todos estão agora convencidos da necessidade de reformas que deem a cada região mais autonomia, um acordo comunitário parece mais impossível do que nunca […]

Qual é o bloqueio? Uma negociação com um partido nacionalista cujas exigências são flutuantes e postas cada vez mais alto. E que impede os outros partidos flamengos de cederem. E sabendo-se, desde ontem, que o N-VA tem 33% de intenções de voto e que De Wever atingiu os 53% de taxa de popularidade, dir-se-á que não há razões para que a situação mude. Fatigante, preocupante e desesperante.”

Do lado flamengo, o editorialista do Morgen, Yves Desmet, explica, por seu lado, que um ano após as eleições, não só as negociações estão em ponto morto, como também as relações entre as forças políticas:

O tabuleiro continua a ser o mesmo, as duas formações políticas continuam as ser as forças dominantes: o PS e a N-VA estão até a ganhar eleitorado graças ao seu imobilismo e à sua teimosia.

Apesar deste impasse, Desmet sublinha que a confiança dos cidadãos na política do seu país se reforçou: “mesmo que não cheguem a conclusão nenhuma, achamos que estão a fazer um bom trabalho”. E vê duas razões para explicar este paradoxo:

Pela primeira vez, desde há muito tempo, a política não se faz acerca de ‘nada’ ou de mesquinharias, mas sim acerca de escolhas instrumentais e pesadas que impressionam. […] Mas, ao mesmo tempo, instala-se um sentimento de falsa segurança. Porque, mesmo ao fim de um ano sem governo, este país continua a funcionar, há retoma económica e ninguém tem a sensação, no seu meio ambiente habitual, de viver num ‘failed state’. Se tudo parece funcionar de maneira automática, porque não podemos permitir-nos continuar nesta teimosia e neste imobilismo durante mais algum tempo?

E enquanto o La Libre Belgique consagra a sua primeira página ao líder nacionalista flamengo, o De Staandard pediu a várias personalidades flamengas que enviassem uma mensagem a Bart De Wever e a Elio Di Rupo. Estas cartas, escreve o editorialista, mostram que há apenas:

incompreensão e frustração pela incapacidade dos líderes para chegarem a acordo. Há medo com o que virá a seguir e irritação com o imobilismo daqueles que são chamados a darem uma guinada na história”. De facto, nota oDe Staandard, os leitores dizem-nos que “todos teremos de pagar o alto preço de um ano de hostilidade.




http://www.presseurop.eu/pt/content/article/709651-passou-um-ano

Pronto, decididamente, as senhoras dos serviços administrativos devem querer problemas comigo. Acabaram de me roubar 4 décimas à média por alminha de quem? E eu pergunto-me: algum estudante as suborna para elas roubarem uma décima ali e outra acolá e fazerem transferência de décimas? Irra pá, trabalham tão pouco e o que fazem só sai asneirada. Vai daí que não sabem fazer contas também.

domingo, 12 de junho de 2011







Vou fingir que já estou com os meus pézinhos nesta areia. Ora então hoje deixem-me sozinha por aqui, pode? Prometo que serei muito feliz.

sábado, 11 de junho de 2011



Há alturas na vida em que só precisamos de coragem para mudar de atitude.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Inacreditável


Sócrates vai viver para Paris e estudar Filosofia

Há Novas Oportunidades em Paris?


Após um ano Paris, José Sócrates regressa a Portugal a falar francês técnico.



Já agora,


Como é que sócrates vai ganhar a vida?



in 31 da Armada


http://www.economist.com/node/18557594

Lição a retirar: convidar o juíz para um (bom) pequeno-almoço (ou oferecer-lhe umas bolachinhas a meio da manhã)

"Justice, say the cynics, is what the judge had for breakfast"



quinta-feira, 9 de junho de 2011





Existem coisas assim, perto de mim.


E, quem sabe...



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pronto, hoje tiro férias dos acórdãos, dos diários íntimos, da proibição de valoração da prova, da protecção das testemunhas e das escutas telefónicas.
O pessoal só faz asneiras e depois eu tenho de andar para aqui com calhamaços até ao tecto.
Irra, que até dói.


Estou tipo camaleão: Os meus olhos estão verdes, há dois dias que estão verdes!! Será que estão a mudar de cor?
Por favor , continuem assim meus meninos.
(também era preciso azar, mãe de olhos verdes, gata, pai de olhos azuis, avós olhos verdes e azuis, e aqui a menina ter de sair com eles a puxar para o castanho. Nããã, nada disso, acho que se está a fazer justiça, muito bem).

Apetecia-me

Ameijoas, sangria branca, um beijo, tu, eu e um final de tarde.

terça-feira, 7 de junho de 2011

E pronto, amanhã dá-se o primeiro passozinho, assim pequenino.


Fingers crossed.
Hoje vou precisar disto.
E depois? Depois não sei.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Há dias em que me apetece rasgar o vestido e atirar com os sapatos de tanto calor que tenho, de não conseguir ter produtividade nenhuma, de não sair da mesma linha, de não enviar todos os e-mails pendentes, de não chegar onde quero. Há dias em que só sai asneira e só me apetece dizer asneiras.



Partes interessantes da noite:


António José Seguro sobe no elevador como militante e desce claramente como candidato à liderança do PS, o discurso de Jerónimo de Sousa e o comentário de Miguel Sousa Tavares (não me consigo decidir qual deles o pior).

domingo, 5 de junho de 2011





(Por isso mesmo, minha menina, tens um curso para acabar este mês e tudo nas tuas mãos)


Some men see things as they are, and say 'Why?' -- I dream of things that never were, and say, 'Why not?'

Kennedy

sábado, 4 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011





Este senhor vai ajudar-me o resto da noite, quando tenho finalmente de conseguir trabalhar, quando o sono não vai vir tão cedo e quando é preciso pôr a cabecinha no sítio.

Declarações interessantes


Sócrates sublinhou que o PS é um partido “forte, generoso e mobilizado.”

Ah, meu caro, mas quanto a generosidade, todos demos conta!



E voltou a dizer que o seu partido fez uma “campanha com nobreza e elevação”, sem insultos. “Os que insultam os adversário, estão a insultar a democracia. Esses que dirigem insultos aos outros, esses não estão a contribuir para a elevação da nossa democracia.


Oi? hein? Está, afinal, a falar de quem?!



Só tenho na minha ideia a palavra vitória”, enalteceu. “Um líder que está à frente deste partido só se candidata para ganhar. O país precisa da vitória do PS”, sublinhou. Precisam de um partido que “não entre em aventuras.”


Ai, agora juro que fiquei confusa.

Tenho para mim que este senhor é doente. Chego a lamentar tamanha insanidade mental.




Falha grave. Esqueci-me da Luisinha Beirão, com o seu vestido Lanvin e a sua clutch Louis Vuitton. Fofinha que só ela.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

E o globo de ouro para melhor vestido vai para..tcharãã






Iva Lamarão e Cláudia Vieira ganharam a noite vestidinhas assim.

quarta-feira, 1 de junho de 2011






É isto. Só isto hoje.